SESC Ribeirão Pretofechar ×
2023
Modelo físico
2021
Publicação
2019
Exposição
O pavilhão brasileiro da 16º Bienal de Arquitetura de Veneza vai para Beirute com exibição de:
9 de outubro à 8 de novembro no Centro Cultural Brasil-Libano.
Exposição
Inauguração da mostra da 16º Bienal de Arquitetura de Veneza em Roma.
Exibição de 15 de março à 10 de maio de 2019.
2018
Publicação
Revista Projeto Design, 446
Publicação dos vencedores do 10º Prêmio AsBEA com o projeto do SESC Ribeirão Preto como premiado em 1º lugar na categoria Edifícios Institucionais em Prêmio Projetos.
Publicação
Projeto premiado na 10º edição Prêmio AsBEA, no ano de 2018.
Categoria: projetos institucionais.
Modalidade: projetos não-edificados.
Texto prancha:
Antes de mais nada, este é um projeto sobre um projeto. Esta é a questão seminal para a intervenção arquitetônica dentro do Sesc de Ribeirão Preto, inaugurado em 1966 com um pavilhão concebido por Oswaldo Corrêa. Selecionada em concurso público em 2013, esta proposta objetiva a reorganização, a atualização e a ampliação das atividades deste conjunto.
As novas atividades concentram-se na nova edificação vertical: um volume constituído pelo “empilhamento” de diversas funções, cada qual com a geometria ideal para o seu funcionamento, o que resulta num corte complexo com espaços fechados entremeados por frestas ou vazios.
O térreo é caracterizado pelas piscinas: a existente ao ar livre desdobra-se em novas piscinas cobertas. A cota da cobertura do antigo pavilhão dá origem ao andar de convivência que conecta as diferentes partes do Sesc: um ato de suspensão e pulverização dos fluxos das atividades.
No núcleo da torre há o teatro, e nos pavimentos acima, uma sala escura de múltiplo uso e a quadra ao topo. As novas fachadas seguem Wgrid estrutural com modulação de 3 por 3 metros, alternando fechamentos como brises, chapas perfuradas ou opacas, planos cegos de concreto e a transparência literal do vidro.No conjunto arquitetônico deste projeto, é por contraste que o existente – horizontal e linear – e o novo – vertical e compacto – valorizam-se mutuamente.
Ver detalhes sobre o prêmio na Revista Projeto Design 446.
Desenho, Evento, Exposição, Modelo físico
O projeto do SESC Ribeirão Preto foi selecionado para participar da 16ª Bienal de Arquitetura de Veneza de 2018 na mostra “Muros de Ar”, no pavilhão do Brasil, com curadoria de Gabriel Kozlowski, Laura González Fierro, Marcelo Maia Rosa e Sol Camacho.
Sobre a participação oficial do Brasil na 16ª Mostra Internacional de Arquitetura – Bienal de Veneza:
(trecho publicado no site da Fundação Bienal)
Resposta à curadoria geral da 16ª Bienal de Arquitetura
de Veneza que, em 2018, propõe o tema FREESPACE, a mostra Muros de Ar tem curadoria do coletivo de arquitetos selecionados pela Fundação Bienal de São Paulo: Gabriel Kozlowski, Laura González Fierro, Marcelo Maia Rosa e Sol Camacho. Com duas frentes expográficas no Pavilhão do Brasil, a mostra pretende investigar o muro como um elemento da arquitetura, da cultura e da identidade brasileira, e vê no ato de sua transposição um convite ao convívio e à multiplicidade. “Procuramos respostas que lidem com as barreiras e os limites presentes nas cidades, expondo a indissociável necessidade de projetá-las. Evidenciando as divisões existentes entre o espaço público e o privado, quer seja pela demanda de clientes, segurança, contexto ou fatores culturais, os projetos que pretendemos expor precisam apresentar diretamente os enfrentamentos dessas condições”, explicam os curadores.
Desde 1995, a organização das representações oficias do Brasil nas Bienais de Arte e Arquitetura de Veneza é uma atribuição conjunta dos Ministérios da Cultura e das Relações Exteriores – responsáveis pela promoção e difusão da cultura brasileira nos âmbitos nacional e internacional, e da Fundação Bienal de São Paulo – responsável pela escolha dos curadores e a produção das mostras.
2017
Desenho, Projeto Executivo
2016
Modelo digital, Projeto Executivo
Ante Projeto, Modelo digital
2014
Desenho, Estudo Preliminar, Modelo físico
Estudo Preliminar, Modelo físico
2013
Publicação
Revista AU, 232
Concurso
Ficha técnica
Ano de concurso:
2013
Equipe concurso:
César Shundi Iwamizu
Eduardo Pereira Gurian
Helena Aparecida Ayoub Silva
Alexandre Gervásio
Andrei Barbosa da Silva
Bruno Valdetaro Salvador
Daniel Constante
Rafael Carvalho
Alexandre Gaiser Fernandes
André Desani Ariza
Elisa Haddad
Gustavo Madalosso Kerr
Kim de Paula
Luisa Amoroso Guardado
Thomas de Almeida Ho
Equipe Arquitetura:
César Shundi Iwamizu
Eduardo Pereira Gurian
Helena Aparecida Ayoub Silva
Cecília Prudencio Torrez
Andrei Barbosa da Silva
Bruno Valdetaro Salvador
Fernanda Britto
Leonardo Nakaoka Nakandakari
Rafael Carvalho
Luca Caiaffa
Maria Fernanda Xavier
Gustavo Madalosso Kerr
Thomas de Almeida Ho
André Desani Ariza
Fernanda Bianchi Neves Taques Bitterncourt
Flávia Falcetta
Projetos complementares:
Addor (Alvenaria)
Ambiental (Conforto Térmico)
CAP - Consultoria Ambiental e Paisagística (Paisagismo)
Crysalis (Áudio, Vídeo e Multimídia)
CTE (Consultoria LEED e PROCEL)
Empro (Transporte Vertical)
Fernando Machado (Projeto Técnico de Cozinhas)
Franco Associados (Luminotecnia)
Jugend (Sistema Eletrônico de Segurança, Detecção e Alarme de Incêndio e Supervisão e Controle Predial)
Mag Projesolos (Piso de Concreto)
MBM Engenharia (Instalações Hidráulicas, Elétricas, Climatização e Combate a Incêndio)
MK Engenharia (Consultoria em Fluxo de Veículos)
Pedro Martins Engenharia (Consultoria Esquadrias)
Polis Engenharia (Lógica, Telefonia e Energia Estabilizada)
Proassp (Impermeabilizações)
Siaa Arquitetos Associados (Esquadrias)
Simone Carvalho (Consultoria em Odontologia)
Solé e Associados (Conforto Acústico e Cenotecnia)
Statura Engenharia (Estrutura de Concreto e Metálica)
ZF& Engenheiros Associados (Fundações e Terraplanagem)
Coordenação Sesc:
Gerência de Engenharia e Infraestrutura:
Amilcar João Gay Filho
Grisiele Cezarete
Rita Palavani
Giorgio D´Onofrio
Assessoria Técnica e de Planejamento:
Sergio José Battistelli
Vicente Paulo Aráujo Girodo
Texto:
Francesco Perrota-Bosch
Maquete:
Practica Maquetes
Fotografia Maquete:
Pregnolato & Kusuki Estúdio Fotográfico
Ribeirão Preto, SP, Brasil
Projeto premiado: 1º lugar
Este projeto foi realizado em parceria com o escritório de Helena Ayoub (HASAA)
Um projeto sobre um projeto. Assim se traduz a proposta do concurso para o Sesc de Ribeirão Preto. Inaugurada em 1966, a unidade da instituição na cidade do interior paulista é de autoria do arquiteto Oswaldo Corrêa Gonçalves. Ao longo das últimas quatro décadas, o complexo cultural e esportivo foi incorporando novas atividades ao seu programa e ampliou o número de espaços de atendimento ao público para além das demandas contidas no projeto original. Tendo tal histórico como base, o concurso objetiva, em síntese, uma proposição projetual de reprogramação – organização, atualização e ampliação – das atividades desse Sesc.
Três aspectos direcionam o partido arquitetônico. Primeiramente, a observação do patrimônio edificado existente (o edital demandava a preservação do edifício laminar implantado paralelamente à rua Tibiriçá e da piscina descoberta), considerando a maneira como a população se apropria desse espaço e o tem como parte integrante da memória coletiva ribeirãopretana. A seguir, incorpora-se novos usos a essas atividades atualmente desenvolvidas, formando um conjunto edificado que acresce uma área de 15.000m² a ser construída em um trecho do terreno com pouco mais de 3.000m². Por fim, rearticulam-se os diferentes acessos – de público, veículos e pessoal técnico-administrativo –, em função da hierarquia do sistema viário e, sobretudo, em prol da valorização do edifício de Corrêa Gonçalves como entrada principal do conjunto.
Resulta uma solução de concentração em nova construção vertical. Esse volume principal de planta quadrada (40 x 40 metros) constitui-se pelo “empilhamento” das diversas funções, posicionadas verticalmente de acordo com a geometria ideal de cada atividade e as relações espaciais estabelecidas entre os elementos arquitetônicos preexistentes, promovendo a criação de espaços vazios e percursos públicos ou técnicos entre os diversos volumes (novos ou existentes). Ao ser concebido por meio de operações de subtração e preenchimento, o desenho dessa torre contém grandes espaços vazios em seu interior, ação que cria uma complexa volumetria que alterna planos cegos de concreto armado e volumes de aço protegidos por vidros ou telas de sombreamento.
As piscinas cobertas – infantil e semiolímpica – foram dispostas como um desdobramento da piscina existente ao ar livre. Esse recinto contínuo destinado a todo o conjunto aquático tem o seu novo trecho coberto com pés direitos variados: tetos inclinados por acompanharem a geometria da platéia e da escada de acesso secundário do foyer, ou os planos junto ao pavimento de acesso e ao piso da área de convivência e restaurante.Este último, localizado sobre a platéia do teatro, permite a ligação com as áreas de atividades e os espaços esportivos instalados nos pavimentos superiores. Ao mesmo tempo expandem-se os espaços de convívio para o solário – deque e jardim –, criados sobre o edifício preservado, viabilizando áreas de lazer externo que aproveitam as novas relações visuais entre o conjunto e a cidade.
No eixo transversal, o conjunto vertical permite a criação de uma passagem pelo interior do edifício, favorecendo não somente os acessos administrativos e de serviços, como também o acesso secundário ao foyer do teatro pela rua Álvares Cabral. A distinção de caráter desses acessos é dada também pelo edifício “servidor” que ampara o edifício “servido”, destinado aos programas de apoio – administração, cozinha, sanitários, elevadores e escadas – necessários às funções existentes no volume principal.
No conjunto arquitetônico do Sesc Ribeirão Preto, é por contraste que o existente – horizontal e linear – e o novo – vertical e compacto – valorizam-se mutuamente.