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Sede da Petrobás em Vitóriafechar ×

2005

Concurso

 

 
 

Ficha técnica

Ano do projeto:
2005

Sede da PETROBRÁS em Vitória
Vitória, ES, Brasil

A implantação da sede da Petrobrás UM-ES parte da compreensão das condicionantes apresentadas pelo terreno, enfrentando os grandes desníveis com o desenho de uma grande plataforma horizontal na cumeeira da colina- onde se preserva a mata existente- e um edifício torre que faz a ligação vertical. Os usuários cumprem o percurso vertical por elevadores abrigados pela torre, que noticia a avenida sobre a intervenção, e reúne os programas de uso publico alem as empresas subsidiarias- com acesso independente. Neste edifício é aberta uma praça que desenha a transição das partes baixas com o nível de convivência, de onde se alcança o auditório, reiterando a plataforma para reiterar a possibilidade de uso publico. Vencido o desnível o usuário ocupa o grande plano da construção, em que os percursos são predominantemente horizontais, com deslocamentos verticais suaves. Configura-se uma grande praça: um passeio-coberto em boa parte de sua extensão- na qual convergem os núcleos de atividades, garantindo um uso intenso e variado, marcado com clareza o eixo fundamental do conjunto.

Foram definidos dois acessos. Um a leste – definido pela rotatória a se criar no final da rua Chapot Presvot – e um a oeste – que indica o acesso de pedestres e a entrada e saída de veículos, ao longo da avenida Nossa Senhora da Penha.

A concentração em dois volumes cria uma distinção entre o acesso de funcionários e visitantes e a entrada de serviços e abastecimento. A leste foram agrupados os usos que tenham intensa movimentação de veículos pesados reduzindo a intensidade do trafego nas vias internas. A oeste, ao longo da avenida, a alçada foi recuada criando uma faixa adicional, eventual parada de veiculo e ônibus. Nesta condição, configura se o acesso principal tanto para pedestre – funcionário ou visitante- como para veículos que alcançam os andares de estacionamento do longo edifício paralelo a avenida. Ao nível da rua, um saguão abre-se a calçada coberta ao longo da extensão do edifício, graças ao recuo do fechamento do pavimento térreo. O saguão distribui os usos: os funcionários e visitantes do complexo de escritórios seguem- por elevadores expressos calculados para a vazão da grande população- ao níveis elevados da ocupação do terreno; ao nível térreo, ficam as atividade de recepção e o protocolo, alem da agencia bancaria e do memorial capixaba, agrupado os usos abertos ao publico.

Os programas relacionados as empresas subsidiarias foram distribuídos ao longo dos quatro primeiro pavimentos da torre que ergue no sentido transversal da descida do terreno. Neste bloco é feito o deslocamento vertical do usuários dos demais escritórios, vindos do saguão de acesso ou do estacionamentos, de modo paralelo a circulação interna das subsidiárias.

A parada dos elevadores revela uma praça aberta no interior deste edifício, com a liberação de um andar para este fim. Desde a praça, são organizados os percursos que encaminham as áreas de trabalho e convivência, alem dos auditórios dispostos nos níveis superiores do mesmo bloco. Uma passarela liga o nível à praça aos programas dispostos no cume do terreno, onde foi estabelecido um grande passeio de uso comum desenhando um volume de embasamento para a seqüência de blocos de edifício, erguidos em ritmo ao longo do espigão do terreno. Os blocos dão, todos, acesso ao passeio, configurando um espaço de circulação e convivência efervescente e fundamental para a organização dos fluxos entre os setores do complexo, em que se concentram as atividades de vivencia e suporte da vida.

Um sistema de vias foi desenhado para criar um circuito que permita o acesso de veículos a todos os edifícios, unidos, e definindo as diretrizes para as futuras ocupações a ampliações. Sob o passeio, o circuito penetra o embasamento e define mais um eixo de estacionamento, permitindo abastecimento especifico nos núcleos de circulação notada a complexidade urbana de intervenção, a implantação de alguns dos programas específicos foram condicionadas pelas interseções de fluxo, para tirar o proveito dos percursos e reafirmar sua legibilidade. Sob a passarela de acesso(entre a praça e o passeio dos escritórios) foi desenhada a biblioteca, que marca visualmente o eixo de acesso e tira proveito das conformações do terreno.os braços transversais do circuito(no sentido leste-oeste) condicionaram a implantação dos blocos dos laboratórios e almoxarifado a norte, do centro seguindo o mesmo raciocínio. Por fim para criar uma referencia visual a todo o conjunto, o centro de realidade virtual foi erguido- como prisma claramente definido- junto ao eixo do passarela , entre o passeio dos escritórios, com acesso pelo nível inferior ao passeio, criando um foco de atração e referencia visual aos usuários do complexo.

A implantação do edifício e do sistema viário busca soluções que minimizam a movimentação de terras e do maciço rochoso; de qualquer forma, é prevista, dentro do terreno, a criação de platôs- para abrigar a central de utilidade-que aproveitam o material das escavações feitas necessariamente.