Residência Yamadafechar ×
2019
Exposição
A mostra itinerante Continuità Brasiliana, de curadoria de Federico Bilò, Domenico Potenza e Ettore Vadini, acontece entre 30 de maio e 13 de Junho no Campus Universitário de Matera, Sala Polifunzionale A213, no município de Matera, Itália.
A mostra busca apresentar um panorama geral da produção arquitetônica brasileira que procurou dar continuidade ao Movimento Moderno no Brasil, iniciado no campo da arquitetura com Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, com forte influência de Le Corbusier.
Panorama da Arquitetura Brasileira, Francisco Spadoni – Arquiteturas na Cidade e Casa Paulista 2000-2017 são os três temas que compõem a mostra.
A residência Yamada faz parte do conjunto de obras escolhidas para a exposição Casa Paulista 2000-2017, com a concepção de Ruben Otero, curadoria de Romullo Baratto, produção de Nicholas de Almeida Rottmann, projeto gráfico de Três WDesign e patrocínio de Escola da Cidade e Archdaily.
2004
Obra concluída
Ficha técnica
Data do projeto:
2002
Conclusão da obra:
2004
Arquitetura:
Alexandre Mirandez de Almeida
Cesar Shundi Iwamizu
Marcelo Pontes de Carvalho
Ricardo Bellio
Colaboradores:
Eduardo Crafig
Márcio Henrique Guarnieri
Carolina Farias
Thiago Natal
Paisagismo:
Soma Arquitetos
Estrutura:
Guerino Dionigi
Instalações:
Sandretec
Construção:
Alexandre Mirandez
Cesar Shundi Iwamizu
João de Oliveira
Fornecedores:
Prensil (blocos de concreto)
Spitaletti (Lajes pré-moldadas)
Wolf e Hacker (impermeabilização)
Casa Francesa (piso granilite)
Concrefit (piso elevado de concreto)
Pau Pau (piso de madeira)
Janos Biezok e Almarco (caixilhos)
Clacci (vidros)
Cavoá (forro de gesso)
Barueri, SP, Brasil
Projeto premiado pelo IAB 2004 Jovens Arquitetos
Projeto premiado pelo Prêmio Prisma 2005 com 2º lugar
A primeira visita ao terreno revelou o impasse que o projeto deveria enfrentar: a implantação de uma casa em uma pequena colina ainda desocupada em contraponto direto com a ocupação inevitável dos lotes vizinhos.
Por meio de uma relação direta com a paisagem, valoriza-se a volumetria da residência. não determinando frentes ou fundos. As próprias paredes da construção estabelecem o que é dentro ou fora da residência, prescindindo dos muros de divisa do lote.
Essa premissa determinou a construção de um volume praticamente cerrado nas laterais, em contraposição às faces orientadas para a rua e para o lago, com aberturas que conjugam as melhores vistas para a paisagem e a insolação adequada. Solução que também atende à organização interna da residência e à privacidade requerida em relação às futuras construções vizinhas.
A organização dos programas em dois volumes internos às paredes de “divisa” determinou uma separação em um bloco para os ambientes de estar e outro para os dormitórios. O primeiro é implantado junto ao ponto mais alto do terreno, enquanto o segundo fica 3,8 metros abaixo, defasagem permitida pela declividade acentuada do terreno.
Essa disposição não só garante acessos independentes para pedestres e veículos como possibilita a criação de um terraço na cobertura do bloco dos dormitórios, que é desenhado como extensão direta da sala de estar.
A casa é construída com três paredes principais de alvenaria armada de bloco de concreto aparente. Duas delas apóiam as lajes de concreto pré-moldado capazes de vencer um vão de 10,5 metros, enquanto a terceira define a faixa de circulação que interliga os dois blocos e as diferentes cotas.