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2024

Projeto Executivo

 
 

2023

Modelo físico

 
 

Ante Projeto

 
 

2023

Estudo Preliminar

 
 

Ficha técnica

FICHA TÉCNICA -

Ano do Concurso:
2019

Equipe Concurso: SIAA

Andrei Barbosa da Silva
Bruno Valdetaro Salvador
Camila Yumi de Campos
Cecília Torrez Prudencio
Cesar Shundi Iwamizu
Eduardo Pereira Gurian
Fernanda Britto
Julia Carvalho Dell'acqua
Laura Cardone
Leonardo Nakaoka Nakandakari
Maria Fernanda Xavier
Márcio José Rocha Borges
Paula Mendes Máximo
Victor Luiz Quio

Equipe Projeto (Estudo Preliminar ao Executivo):
Arquitetura | SIAA

Eduardo Gurian
Cesar Shundi Iwamizu

Pesquisa histórica:
Valéria Ferrari Waligora

Coordenação de projeto:
Maria Fernanda Xavier

Equipe:
Bianca Barreto Juliasz
Camila Yumi de Campos
Giulia da Cruz Silva
Stefanny Maria Oliveira de Assis
Victor Luiz Quio

Estudantes:
Ana Tereza Moro
Bento Marques Sater
Camila Caroline Silva
Júlia Tassara Rodrigues Correia
Thiago Santos de Oliveira

Maquete física:
André Filipe Lemos Marques
Gabriel Taniguchi
Leonardo de Oliveira Pina Soares

Gestão de Projeto e Projeto de Restauro: Instituto Pedra

Diretoria:
Luiz Fernando de Almeida (Diretor-Presidente)
Norton Ficarelli (Diretor adjunto)

Gestão de projetos:
Alan Gualberto

Coordenação de arquitetura:
Benjamim Saviane
Mariana Victor
Alessandro Percinoto Pompei

Arquitetura:
Ana Luiza Teixeira
Bernard Greim
Mariana Vetrone

Estudantes:
Amanda Santos
Anita Chaves
Leonardo Moura

Museologia:
Viviane Longo

Museografia e Comunicação Visual | Base 7

Diretores:
Arnaldo Spindel
Ricardo Ribenboim

Diretora adjunta administrativo-financeira:
Carmen Maria de Sousa

Curadoria:
Jesus de Paula Assis

Diretor adjunto de produção:
Felipe Ribenboim

Coordenação de conteúdo:
Rachel Vallego

Pesquisa iconográfica:
Fernanda Carvalho

EO Editorial - pesquisa histórica:
Julio Fonseca
Gabriela Hengles
Mariana Tomadossi

Museu.IO - tecnologia e interatividade:
Bruno Favaretto
Renato Almeida Prado

Identidade visual (Via Impressa)
Carlos Magno Bomfim
Jailton Leal

Plano museológico (Gengibre Criativo):
Carla Nieto Vidal
Joana Tuttoilmondo

Coordenação museológica
Daniela Vicedomini Coelho

Projeto expográfico
Vlamir Saturni
Ana Paula Garcia

Paisagismo: Soma Arquitetos

Autores | arquitetos e urbanistas:
Alessandra Gizella da Silva
José Luiz Brenna

Arquiteto e urbanista
Nashira Mehen-Ha

Estagiários de arquitetura e urbanismo
Mariana Stoppa
Danielle Ferreira

Projeto de Iluminação: Anna Turra Lighting Design
Autoria:
Anna Turra

Equipe:
Anna Turra
Victória Rocha
Paula Dal Maso
Shylton Mavie

Estrutura e Instalações: Favale e Associados Engenharia

Fausto Favale

Arquitetura e coordenadora:
Cristiane Inácio

Engenheira calculista:
Debhora Garcia

Projetista do concreto:
Rogério Góes

Projetista de metálica:
Thais Ramires

Instalações elétricas
Stefano Bretas

Hidráulica, incêndio e ar-condicionado
Paulo Souza

Museu Água: Estudo Preliminar
São Paulo, SP, Brasil

O projeto do Museu Água é resultado do concurso nacional de arquitetura proposto pela Associação de Engenheiros da Sabesp (AESabesp) em 2019. Uma oportunidade de integração entre um equipamento infraestrutural e seu aproveitamento como espaço cultural para a cidade. O local escolhido para a implantação do Museu é a Estação Elevatória e Centro de Reservação França Pinto, inaugurada em 1929, considerada, com seus vizinhos – Instituto Biológico e Museu de Arte Contemporânea da USP – como importantes patrimônios culturais de nossa cidade. O programa será compartilhado entre usos históricos e infraestruturais de reservação e bombeamento de água tratada com usos públicos e culturais voltados para o tema hídrico e seus desdobramentos. Além da conservação do conjunto arquitetônico, dois novos edifícios são propostos, adaptados aos vazios remanescentes das massas arbóreas existentes no local, interligados por passarelas e caminhos que propõe novos percursos didáticos e lúdicos.

Além da conservação do conjunto arquitetônico, dois novos edifícios são propostos, adaptados aos vazios remanescentes das massas arbóreas existentes no local. Uma série de passarelas propõe novos percursos didáticos e lúdicos, além da passagem pública aberta entre a rua França Pinto e ao edifício do MAC e indicações futuras de conexão com o Instituto Biológico. Do ponto de vista construtivo, propõem-se estruturas mistas adequadas a cada caso: planos de concreto armado para os arrimos e envoltória dos volumes, lajes e vigas de madeira para os pisos e coberturas das áreas expositivas, estruturas e fechamentos metálicos para as passarelas aéreas de conexão entre volumes. A geometria expressiva resultante de cada um dos edifícios deste conjunto rejeita soluções genéricas, e por estarem em simbiose completa com o meio que os abriga, tornam-se únicos, pensados especificamente para este contexto e para este programa de Museu Água.

As relações didáticas – explícitas ou não – entre a arquitetura e o tema a que se destina como museu, a presente proposta também respeita um conceito de flexibilidade a ser explorada por sua curadoria – salões fechados para projeções, paredes desenhadas como suporte, espaços abertos para a exibição de máquinas e instrumentos ligados ao universo da infraestrutura – na construção de uma narrativa museográfica pensada a partir da relação ambiental com seu entorno, mas também em contraste com atmosferas mais introspectivas.

A liberdade formal empregada em seus volumes se ajusta às soluções estruturais e construtivas singelas, evitando uma ideia de busca por uma arquitetura meramente espetacular ou injustificada. Ao contrário, posicionada em meio ao verde, a variedade espacial de seus terraços e aberturas não pode ser vista e reconhecida pela simples exterioridade da forma, mas sim pelo lento caminhar e pelas surpresas arquitetônicas vivenciadas ao longo de seus percursos e a partir de seu interior.