Confederação Nacional dos Municípiosfechar ×

O presente projeto prevê a concentração dos espaços de trabalho da CNM em uma única planta flexível, garantindo mobilidade, facilidade de comunicação entre os diversos setores e, sobretudo, qualidade ambiental e espacial aos funcionários de modo indistinto.

A partir dos recuos e gabarito previstos pela legislação, o edifício foi desenhado de modo a aproveitar ao máximo a volumetria construível, condizente com a frontalidade do lote e seu recuo principal de grandes dimensões (A).

A área de trabalho perimetral permitiu a criação de um edifício relativamente estreito capaz de aproveitar a existência de duas fachadas, uma externa – voltada para a rua, para os vizinhos e para o lago – e outra interna – voltada para o recinto interior de grandes dimensões construído pelo próprio edifício (B).

Este recinto, livre de maiores interferências estruturais, permitiu o posicionamento do auditório de 700 pessoas em seu espaço central, ao mesmo tempo em que foi criada uma variada topografia arquitetônica capaz de caracterizar a paisagem interna do edifício, ora como praça cívica, ora como área ajardinada (C).

Realizadas por rampas ou escadarias, as articulações entre os pavimentos permitem a necessária hierarquização entre espaços de caráter técnico, público, semi-público ou privado, ao mesmo tempo em que constróem um percurso ascendente capaz de transformar cada um dos pavimentos em térreo, desdobrando o chão de Brasília para o interior do edifício em diferentes níveis.

Como contraponto a esta ocupação, um volume suspenso destinado à área de lazer dos funcionários ocupa o último pavimento do edifício, não só permitindo o aproveitamento dos jardins presentes na cobertura, como também criando o desejável sombreamento do espaço interior.